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Tríade da Inatividade Pediátrica


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A revista “Sport Medicine” do Colégio Americano de Medicina no Esporte publicou nesta semana um artigo falando sobre um novo conceito denominado de TRÍADE DA INATIVIDADE PEDIÁTRICA. Uma condição observada em jovens fisicamente inativos que envolvem três componentes distintos, mas inter-relacionados: 1) transtorno de déficit de exercício, 2) dinapenia pediátrica e 3) analfabetismo físico.


Ainda ressaltam que a Organização Mundial de saúde passou a reconhecer a inatividade física como o quarto fator de risco principal para a mortalidade das doenças não transmissíveis, incluindo crianças.


Segue um resumo do artigo: O transtorno de déficit de exercício, é usado para descrever níveis de atividade física inconsistentes com as recomendações atuais. Em vez de simplesmente rotular uma criança como inativa, o termo deve ser usado para destacar a gravidade dessa condição clínica, educar os pais sobre a importância de uma rotina diária de exercícios físicos através da orientação profissional.


Os jovens mesmo com IMC dentro dos limites normais que não estejam cumprindo recomendações mínimas de atividade física, seriam identificados como tendo uma condição pré-morbidade, podendo inclusive ser tratado como um filho hipertenso ou um fumante adolescente, a fim de evitar a progressão dos processos patológicos.


A dinapenia pediátrica é condição caracterizada por baixos níveis de força muscular, e conseqüentes limitações funcionais não causadas por doenças neurológicas ou musculares, pois uma certa quantidade de força é necessária para as atividades diárias e esportivas. Além de que Jovens com baixos níveis de força muscular são mais propensos a permanecerem inativos.


Eles ressaltam a necessidade de identificar jovens em risco e direcioná-los para intervenções destinadas a melhorar a aptidão muscular. Basta observar os iniciantes em uma aula de ginástica ou em um programa de artes marciais para observar que os níveis de força dos iniciantes são completamente diferente dos praticantes.


O analfabetismo físico descreve a falta de confiança, competência, motivação e repertorio de movimento. O termo incorpora as influências inter-relacionadas e negativas do transtorno de déficit de exercício e a dinapenia pediátrica, como é visto em jovens fracos e inativos.

Uma vez que o conceito de analfabetismo físico engloba domínios psicomotores, cognitivos e afetivos de aprendizagem, as intervenções precisam ser reforçadas com estratégias pedagógicas, motivacionais e sociais efetivas, de modo que a juventude inativa pode aprender o valor da atividade física. Vale ressaltar que volume e a intensidade prescrita precisa ser respeitada de acordo aptidão física da criança e do adolencente.

Os autores acreditam que o conceito proposto pela tríade oferece um novo modelo que desafia a abordagem atual e estimula a discussão, o debate e, sobretudo, a ação sobre este problema de saúde pública generalizada. Os esforços concertados de profissionais de educação física, administradores escolares, funcionários de saúde pública são necessários para mudar os costumes sociais e práticas comuns sobre inatividade física.

Concluindo que são necessários programas de exercícios terapêuticos estruturados e inovadores para encontrar deficiências, manter a participação e promover escolhas de estilo de vida saudável para todos os jovens.





Gustavo Luiz Nutricionista Profissional de Educação Física

Especialista em Fisiologia do Exercício

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